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MAR
17
17 MAR 2022
EDUCAÇÃO
Estudantes de Vinhedo debatem expoentes do feminino na Semana da Mulher
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Entre outros nomes, alunos aprenderam mais sobre Aurora Sudário, Zilda Arns, Maria da Penha, Rachel de Queiroz e Malala
O Mês Internacional da Mulher ganhou contornos relevantes nas escolas municipais de Vinhedo. Expoentes do feminino vinhedense, brasileiro e mundial estiveram presentes em debates e conversas sobre temas atuais nas salas de aulas das unidades educacionais nas semanas do entorno da data que celebra a luta pelos direitos das mulheres, em 8 de março.
 
Entre outros nomes, os alunos aprenderam mais sobre Aurora Sudário, Zilda Arns, Maria da Penha, Rachel de Queiroz, Malala e puderam compartilhar com seus colegas e professores sobre as figuras femininas importantes nas suas vidas. As protagonistas femininas serviram de apoio para debates sobre igualdade social.
 
Aurora Sudário, personalidade vinhedense de grande importância, foi referenciada por sua contribuição para a consolidação da identidade cultural da cidade. Maria da Penha pautou a discussão sobre violência doméstica, Zilda Arns serviu de apoio para discorrer sobre ações para melhorar a qualidade de vida da população em vulnerabilidade, Rachel de Queiroz exemplificou as diversas profissões que as mulheres podem exercer e Malala foi o tema da conversa sobre o direito das meninas à Educação no mundo.
 
“Esses debates em sala de aula ampliam o conhecimento e mostram a educação como recurso transformador da sociedade. É uma oportunidade para colocarmos os alunos como protagonistas da construção do aprendizado”, disse a secretária de Educação, Rogéria Nicoletti. Segundo ela, as escolas organizaram uma série de atividades sobre temáticas femininas que estão sendo debatidas durante o mês de março em referência ao Dia da Mulher.
 
Saiba mais
 
Aurora Sudário
Nasceu em 1891, em Rocinha, atual Vinhedo, na antiga Fazenda Lacerda.  Faleceu em 9 de dezembro de 1997, com 106 anos. Filha de lavradores negros, criou-se nas tradições rurais e católica, que lhe conferiram fortes valores familiares e religiosos. A todos tinha sempre uma palavra de acolhimento, alento e conforto para a vida. Atendia diariamente de 30 a 50 pessoas, nunca cobrou por nenhum atendimento. De forma contínua, desde a década de 1920, praticou seus benzimentos e aconselhamentos. O núcleo de Samba de Roda de Vinhedo, preservado por Dona Aurora, seus familiares e amigos, foi reconhecido como Patrimônio Imaterial Paulista. Foi vítima de preconceito e discriminação por ser negra, pelos benzimentos e aconselhamentos que fazia e por promover e estimular a cultura do samba de roda. A tudo isso respondeu com retidão de caráter.
 
Malala Yousafzai

Nasceu em 1997, militante dos direitos das crianças, jovem paquistanesa vítima de um atentado por defender o direito das meninas de ir à escola. Com 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. Malala Yousafzai nasceu no Vale do Swat, onde as meninas são obrigadas a se casar cedo, têm filhos aos 14 anos, porém Malala escapou desse destino graças à sua família, que sempre apoiou sua vontade de estudar. Malala, conhecida desde os 10 anos por defender em entrevistas e palestras o direito das meninas à educação, passou a receber ameaças de morte. No dia 9 de outubro de 2012, com 15 anos, ela foi alvo de três tiros na cabeça por membros do talibã dentro do seu ônibus escolar. Sobreviveu e hoje vive exilada com sua família na Inglaterra.
 
Zilda Arns
Nasceu em 1934 e morreu em 2010, foi médica pediatra e sanitarista. Fundou em 1983 a Pastoral da Criança, um programa de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em 2006, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. O trabalho da Pastoral da Criança foi fundamental para reduzir a mortalidade infantil, levando Zilda Arns a receber a indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2006. Para chegar até a indicação ao Prêmio Nobel, Zilda Arns percorreu os cantos mais remotos do Brasil. O programa se expandiu e alcançou 72% do território nacional, além de vinte países na América Latina, Ásia e África. Zilda estava em Porto Príncipe, no Haiti, quando aconteceu o terremoto que destroçou a cidade. Ela morreu na cidade em 12 de janeiro de 2010.
 
Maria da Penha Maia Fernandes
Nasceu em 1945. Sua luta em nome das mulheres vítimas de violência doméstica resultou na criação da Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340) em 2006. Formada em Farmácia e Bioquímica na Universidade Federal do Ceará em 1966, fez mestrado na USP em 1977. Conheceu na universidade Marco Antonio Heredia Viveros, um colombiano radicado no Brasil, em 1974, com quem se casou em teve três filhas. Foi vítima, com as filhas, de agressões, físicas e psicológicas. Em 1983, enquanto dormia, foi atingida por um tiro nas costas, que a deixou paraplégica. O marido alegou tentativa de assalto, tese rejeitada pela perícia. Marco Antonio manteve a esposa em cárcere privado por 15 dias e, durante o banho, tentou eletrocutá-la. Muitos anos mais tarde, ele teve dois julgamentos, foi condenado, mas não foi preso. Para evitar que mais mulheres tivessem o seu destino, a ativista escreveu o livro Sobrevivi... posso contar (1994) e fundou o Instituto Maria da Penha (2009). Em 1998, conseguiu que o seu caso tivesse repercussão internacional. Em 2007, chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
 
Rachel de Queiroz
Foi uma escritora brasileira (1910-2003), a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira mulher a receber o Prêmio Camões. Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. O romance "Memorial de Maria Moura" foi transformado em minissérie para televisão. Em 1930, com vinte anos, publicou o romance "O Quinze", uma obra de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. Participou da 21ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil, na Comissão dos Direitos do Homem. Rachel foi membro do Conselho Federal de Cultura desde a sua fundação em 1967, até sua extinção em 1989. Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, tomado posse no dia 4 de novembro de 1977.
 
Autor: Silvana Guaiume
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