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ABR
08
08 ABR 2010
Representantes de Vinhedo conhecem projeto pioneiro em conservação de nascentes
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Esta semana um grupo formado pelo secretário de Meio Ambiente Cassio Capovilla, o biólogo da secretaria Getúlio Alves Pereira, presidente da ONG Elo Ambiental Neje Bitar e vice-diretor de projetos da instituição Edson Ferreira e pelo vereador Adriano Corazzari, representando o Poder Legislativo, estive em Extrema, sul de Minas Gerais, para conhecer o programa ‘Conservador de Água’. O projeto, pioneiro e referência em todo país, tem como objetivo fornecer apoio financeiro a produtores rurais em troca da conservação de áreas verdes e nascentes.

O programa de Extrema também visa à proteção dos recursos hídricos que fornecem água para o sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 50% da população de São Paulo, em parceria com o Programa de Conservação da Floresta Atlântica da The Nature Conservancy (TNC), SABESP e a Agência Nacional de Águas (ANA).

De acordo com o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Cássio Capovilla, o objetivo da visita foi conhecer as ações ambientais desenvolvidas na cidade de Extrema e detalhes sobre a implantação do projeto, que inclui plantio de árvores, recuperação de APP – Área de Proteção Permanente – para regularização de áreas rurais.

A comitiva de Vinhedo foi recebida em Extrema pelo gestor ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Extrema, biólogo Paulo Henrique Pereira, que detalhou todos os trâmites do projeto – desde a sua formatação iniciada há mais de 10 anos – até chegar aos dias de hoje, com repercussão nacional.

Em Extrema, para conseguir preservar os recursos hídricos nas propriedades rurais do município foi criada uma lei municipal que garantisse sua aplicabilidade e o pagamento dos produtores que fizeram adesão ao projeto. “Por ser um assunto novo no Brasil, fomos obrigados a fazer uma lei municipal para garantir o pagamento dos produtores que fizeram a adesão e com isso hoje conseguimos preservar 100% das nascentes de Extrema e garantir o futuro da nossa cidade”, afirmou Pereira.

Esta é a primeira iniciativa municipal brasileira que implanta o Pagamento por Serviços Ambientais baseada na relação existente entre a floresta e os serviços prestados por ela em relação à qualidade e quantidade de água a toda a sociedade. Espera-se também que o sistema de Pagamentos por Serviços Ambientais possa se expandir por toda a bacia do Piracicaba-Capivari-Jundiaí, e posteriormente para outras bacias hidrográficas do País. “Assim como os Estados Unidos o Brasil começa a se conscientizar que é mais vantajoso investir em prevenção do que gastar com tratamento de água”, ponderou o presidente da ONG Elo. Pereira explicou também que no início houve muita resistência, pois os proprietários tiveram que ser conscientizados da importância do projeto para permitirem o fechamento com cerca de parte de suas propriedades, em troca da remuneração mensal de R$ 176 por hectare/ ano. No local, são proibidos animais e plantio de espécies que não sejam nativas da região. “Em média as propriedades de Extrema têm entre 20 e 30 hectares e há locais em que maior parte da propriedade foi cercada para preservar as dezenas de nascentes. Em troca os proprietários são pagos para fazer essa vigilância o que também acaba sendo vantajoso a eles, pois diminuiu o trabalho e a propriedade fica com um visual mais bonito. Nós buscamos a preservação e a sustentabilidade da propriedade”, explicou. Além do projeto executivo das propriedades que permitiu fazer o diagnóstico de todo o local, bem como o fechamento das áreas a serem preservadas que fica a cargo da Prefeitura, outra equipe faz o replantio das espécies nativas e acompanha mensalmente sua evolução.

Para o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Cássio Capovilla, a experiência bem sucedida das questões ambientais em outros municípios pode contribuir para futuros projetos quer possam ser desenvolvidos em Vinhedo voltados para a prevenção e preservação ambiental.

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