Obra soluciona de forma definitiva o problema da falta de sepulturas
Após muitos anos de espera, a Prefeitura de Vinhedo iniciou, na última semana, as obras de construção do novo cemitério municipal. A falta de sepulturas e jazigos no atual cemitério era um problema recorrente, apontado desde 2015, e que trazia preocupação aos moradores e autoridades.
Desde então, obras paliativas para ampliar a capacidade do local foram realizadas, mas nada que resolvesse o problema de forma definitiva. De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos, atualmente restam menos de 40 jazigos disponíveis no Cemitério de Vinhedo.
“Uma obra necessária e urgente que sempre foi deixada para trás. Imagina termos que recorrer a outros municípios para poder enterrar nossos entes queridos? Não iria deixar que isso acontecesse. Estamos aplicando a tecnologia mais moderna que existe, em um cemitério vertical, a exemplo do que foi sepultado o Rei Pelé, em Santos, que alia sustentabilidade e boas práticas em respeito à memória dos nossos familiares”, explica o prefeito Dr. Dario Pacheco.
Chamado de Cemitério Sustentável, a obra tem um custo de R$ 4,3 milhões e um prazo estimado de sete meses de execução, devendo ficar pronta no mês de janeiro. São cerca de 1,2 mil metros quadrados de construção, no único espaço disponível dentro do próprio cemitério, fazendo fundo com a Rua Bahia e a Avenida Brasil.
Serão construídas 980 gavetas mortuárias em alvenaria e concreto que se adequam às exigências dispostas na Resolução Conama nº 335/2003.
Arquitetonicamente, as gavetas serão dispostas sob a forma de constituírem um mosaico celular composto de linhas e colunas ortogonais. A construção do cemitério vertical será dotada de uma tecnologia onde gases e vapores gerados no processo serão conduzidos para um dispositivo denominado ‘Inativador de Gases’, onde o CO2 e o gás sulfídrico são transformados, respectivamente, nos inofensivos carboneto de sódio e sulfeto de sódio, gases inodores e não contaminantes.
Autor: Ana Cândida Briski