Nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura de Vinhedo deu início ao plantio das 500 primeiras mudas no Parque Linear da Avenida Independência, marcando uma importante etapa do projeto de arborização urbana. A ação integra as atividades da Semana do Meio Ambiente e reforça o compromisso do município com a sustentabilidade, a educação ecológica e a participação popular.
O evento contou com a presença de estudantes da rede municipal de educação, do prefeito Dr. Dario Pacheco, da vice-prefeita Cris Mazon, de secretários municipais, do presidente da Câmara, Márcio Melle, e dos vereadores Carlos Florentino, Diego Henrique, Inês Diogo, Lucas Martins, Nilton Braguetto, Paulinho Palmeira, Rodrigo Luglio, Rubens Nunes e Tiago de Paula.
Nesta primeira etapa, foram contemplados os primeiros jardins da Avenida Independência, começando em frente ao Vinhedo Plaza Hotel. O projeto completo prevê o plantio de aproximadamente 3,5 mil mudas e a instalação de uma pista de caminhada com piso drenante, transformando a avenida em um amplo Parque Linear, que vai ampliar significativamente as áreas verdes do município.
O plantio ocorre após o recapeamento completo de uma das principais vias da cidade, um investimento de R$ 11,2 milhões, realizado com recursos próprios da Prefeitura. A obra, entregue neste mês, abrangeu as duas pistas da avenida — nos sentidos Valinhos e Louveira — além de diversas travessias ao longo do trecho, entre o Hotel Plaza Vinhedo e o Supermercado Caetano. Ao todo, foram recapeados 7.841 metros de extensão, cobrindo uma área de mais de 73 mil metros quadrados.
Espécies selecionadas promovem biodiversidade, segurança alimentar e educação ambiental
Nesta primeira fase, foram plantadas 50 espécies de árvores frutíferas e adaptadas, escolhidas por seu valor ecológico e nutricional, além da capacidade de atrair a avifauna, fortalecendo a biodiversidade local. Entre elas, destacam-se jabuticabeira, pitangueira, cajázeiro, umbuzeiro, camu-camu, pitombeira, uvaia, grumixama, bacupari, araçá, cambuci, cabeludinha e abiu. As mudas serão aguadas uma vez por semana com água de reuso.
O projeto também inclui árvores nativas de valor ornamental e ecológico, como paineira, mulungu, pau-rosa, araçapiranga, cambuí, pau-ferro, araribá, guanandi, manacá-da-serra, quaresmeira e angico. Essas espécies desempenham papel fundamental na conservação de polinizadores — como abelhas e beija-flores — e contribuem para o conforto térmico, a infiltração de água no solo e a captura de carbono.
Além disso, o plantio de espécies medicinais, como copaíba, jatobá, cabeúva, mulungu e aroeira-pimenteira, integra saúde pública, preservação da biodiversidade e valorização dos saberes tradicionais. O cultivo de árvores ameaçadas de extinção — como jequitibá-rosa, cedro, ipê-tabaco, guanandi, juçara e peroba-rosa — representa um avanço no compromisso com a conservação do patrimônio genético das florestas brasileiras, especialmente da Mata Atlântica.