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A Região Metropolitana de Campinas (RMC) inicia uma nova etapa no monitoramento de eventos climáticos severos com a entrada oficial em operação do radar meteorológico instalado no Cepagri/Unicamp. O equipamento, adquirido em 2024, será apresentado durante o Simulado de Evento Severo nesta quarta-feira (3), às 10h, em atividade que reúne a Defesa Civil Estadual, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a Unicamp, a AgemCamp e o Conselho de Desenvolvimento da RMC.

Com investimento de R$ 4,4 milhões, o radar amplia a capacidade de identificar tempestades severas, granizo, rajadas de vento e volumes de chuva com precisão. O sistema possui alcance de 100 km, tecnologia de dupla polarização e varredura completa a cada 10 minutos. Os dados serão integrados ao Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil Estadual e ao Centro de Pesquisas e Aplicações Meteorológicas, fortalecendo a antecipação de riscos e a tomada de decisão nos municípios da região.

O simulado desta quarta-feira encerra a fase de testes iniciada em outubro de 2024. Equipes técnicas acompanharão demonstrações das leituras do radar, fluxos de integração entre os órgãos e protocolos de resposta. Também será apresentado o sistema de alertas por Cell Broadcasting, que envia mensagens diretamente aos celulares, sem necessidade de cadastro prévio.

Durante o exercício, será enviado um alerta TESTE para moradores de áreas previamente definidas nos 20 municípios da RMC. Quem receber a mensagem deve apenas lembrar que se trata de um teste. Em Campinas, a região de Sousas é a área-base escolhida, mas outras localidades também podem ser impactadas. Em Vinhedo, a área selecionada para o envio do alerta é o bairro Barra Funda.

A RMC reúne 20 municípios, que receberão credenciais oficiais de acesso aos dados do radar, ampliando o suporte às ações locais e reforçando a atuação integrada entre Estado, universidades e prefeituras no enfrentamento de eventos climáticos severos. O lançamento representa um avanço significativo para a prevenção de desastres na região e reforça a importância da cooperação regional diante do aumento dos eventos extremos.