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JUL
12
12 JUL 2011
3º Festival de Inverno de Vinhedo começa com a Ópera Carmen
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População terá dez dias de apresentações variadas e gratuitas

A Ópera Carmen abre oficialmente o 3º Festival de Inverno de Vinhedo, iniciativa Prefeitura de Vinhedo, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, no próximo dia 22 de julho, às 20h00, no Teatro Sylvia de Alencar Matheus.

Essa apresentação dá a partida para dez dias muito movimentados na cidade, que mesclam música popular brasileira, jazz americano com samba, canções clássicas do blues de Chicago das décadas de 40 e 50, orquestra jazz sinfônica, show com raízes regionalistas, que alia coco, maracatu, baião, caipira, cordel, ciranda e afro a uma liga roqueira, coral da Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo e termina com a apresentação de orquestra de câmara da Polônia, comandada por um brasileiro naturalizado polonês.

“Essa diversificação musical é rica e tenho certeza que agradará em cheio a população vinhedense”, afirma o Prefeito Milton Serafim.

Todas as apresentações são gratuitas e acontecem no Teatro Municipal de Vinhedo, na Rua Monteiro de Barros, sempre às 20h00, exceto a palestra seguida de workshop com o músico, professor e compositor Francisco Araújo, que será no sábado às 14h00. As inscrições para esse workshop são gratuitas e devem ser feitas na Secretaria de Cultura e Turismo, no Memorial do Imigrante, ou pelo e-mail ivone.sectur@vinhedo.sp.gov.br. É desejável que o interessado tenha algum conhecimento de música.

Roteiro dos dez dias

Dia 22 de julho (sexta-feira) – 20h00 – Ópera Carmen

Esta é uma boa oportunidade para conhecer a história e ouvir as mais conhecidas árias e duetos do repertório mundial de ópera reunidos no espetáculo Carmen, um clássico. A ópera foi criada por Georges Bizet a partir de um conto de Merimée. A história se passa em torno da cigana Carmen que conquista Dom José, namorado de Micaela, obrigando-o a deixar os Dragões Reais onde era tenente e juntar-se aos contrabandistas. Como o tenente Dom José fica em dúvida entre a Guarda Real e a vida de aventuras com a cigana, esta o troca por Escamillo, o mais famoso toureiro da Espanha. A trama se desenvolve com ares de grande drama, de intensas cores românticas, tudo reunido as magníficas peças da ópera, o conteúdo do conto original, o libreto e uma dose de liberdade criativa que torna este espetáculo uma obra original. No elenco, o maestro Luis Gustavo Petri, selecionado por suas excelentes características vocais, conseguindo ótimo equilíbrio entre as vozes. No papel de Carmen, meio-soprano Magda Painno; Micaela é interpretada pela soprano Tais Bandeiras, Lillas Pastias e Escamillo pelo barítono Leonardo Pace e Dom Jose cantado pelo tenor Miguel Geraldi.

Dia 23 de julho (sábado) – Workshop e Quarteto em Cy – MPB

14hs – Workshop-violão: Palestra seguida de workshop com o violonista, professor e compositor Francisco Araújo. Violão Brasil: Tradição e História. Inscrições na Secretaria de Cultura e Turismo. Inscrições pelo e-mail: ivone.sectur@vinhedo.sp.gov.br ou no Memorial do Imigrante. Desejável que o interessado tenha algum conhecimento de música.

Como em todos os festivais, os workshops devem contribuir para a formação musical/cultural, estimular e incentivar a música entre as pessoas que se interessam, produzem e querem se capacitar na arte musical.

Para que o objetivo seja alcançado é necessário um bom palestrante e uma pessoa envolvida com a música, que tenha uma didática capaz de cativar o público interessado. Francisco Araújo, além de possuir invejável domínio técnico do violão, possui um currículo admirável, apresenta mais de 400 obras instrumentais nos mais variados estilos para solos de violão, e é responsável pela vinheta do Globo Rural.

O texto abaixo, extraído da dissertação de Mestrado da Unicamp de Sérgio Antonio Caldana Battistuzzo, com o título “Francisco Araújo: o uso do idiomatismo na composição de obras para violão solo”, revela a qualidade do violonista, professor e compositor:

“Francisco Alexandre Araújo é exímio violonista e compositor de obras de caráter prioritariamente brasileiro. Quando começa a tocar, percebe-se imediatamente que, em seus braços, o violão deixa de ser um instrumento musical e se torna parte integrante de seu corpo, um apêndice através do qual seus sentimentos são exteriorizados. Aos que estão pouco acostumados, sua sonoridade parece um agressivo grito musical, mas, à medida em que os ouvidos se acomodam – à semelhança dos olhos, à luz -, suas frases são percebidas como belos sussurros melódicos, suaves penumbras harmônicas e confortáveis espectros de sensações auditivas”,

Diante dessa descrição, a palestra e workshop ministrados pelo compositor, violonista e professor Francisco Araújo serão de altíssima qualidade e deverão propor uma visão da música na cidade, tornado o evento digno para a população vinhedense.

20h00 – Quarteto em Cy

Com 46 anos de carreira, o grupo vocal Quarteto em Cy continua sua trajetória cantando por todo o Brasil e exterior. Formado por Sonya (originalmente Cylene), Cybele, Cynara e Cyva, o grupo lança o show “Mundo Melhor”, com roteiro e repertório inspirado em lembranças musicais como O Escurinho, de Geraldo Pereira; Bis e Tarde em Itapuã, de Toquinho e Vinicius; e também homenageia Noel Rosa pelos 100 anos de nascimento com um poutpourri de sucessos do compositor como Com que Roupa, Palpite Infeliz, Até Amanhã e Feitiço da Vila. Sempre cantado e lembrado pelo grupo, o compositor Tom Jobim não poderia faltar neste show de memórias musicais. Do padrinho do grupo Vinicius de Moraes, vem a inspiração para o nome do show, incluindo músicas compostas por ele em parceria com Pixinguinha.

Dia 24 de julho (domingo) – 20h00 – Filó Machado e Cibele Codonho

Filó e Cibele se conhecem desde 1989, já participaram de trabalhos um do outro, mas o show “Tom Brasileiro” é o primeiro projeto em dupla. O repertório é um bom balanço das parcerias de Tom Jobim, indo de Vinicius de Moraes (Só danço samba e A Felicidade) a Chico Buarque (Sabiá e Anos Dourados) passando por Dolores Duran (Por causa de você), Newton Mendonça (Desafinado), Luiz Bonfá (Correnteza) e Aloysio de Oliveira (Inútil Paisagem). Antonio Carlos Brasileiro Jobim, Tom Jobim, ou melhor, o “maestro soberano”, como foi definido por Chico Buarque, ganha homenagem dos cantores Filó Machado e Cibele Codonho.

Dia 25 de julho (segunda-feira) – 20h00 – Big Band Jazz in Samba

Grupo criado pelo professor de música Anderson Bicudo, do Centro Cultural de Vinhedo, com trabalhos iniciados em abril deste ano. Com a formação de um grupo musical semi-profissional, a Big Band Jazz in Samba, visa servir de estímulo e referência aos alunos de música do Centro Cultural vinhedense. É formada por alunos adiantados e músicos profissionais da região, mantendo o formato original das grandes big bands da história como Glenn Miller e Count Basie, entre outros. O repertório que será executado faz parte da tradição das big bands, passeando entre o jazz americano e nosso ritmo maior, o samba, daí a origem do nome Big Band Jazz in Samba.

Dia 26 de Julho (terça-feira) – 20h00 – Orquestra Jovem Vale Música, soprano Silviane Bellato e violinista Leon Keuffer

A Orquestra Jovem Vale Música foi criada em janeiro de 2010 e tem em sua formação 75 alunos, com idade entre 10 e 20 anos, alunos do Projeto Vale Música de Belém-PA. Seu regente é o Maestro Miguel Campos Neto, acompanhado dos professores (e regentes) Agostinho Jr., Marcus Guedes e Paulo Keuffer. A Fundação Amazônica de Músicas, juntamente com a Fundação Vale, vem desenvolvendo desde 2004 o projeto “Vale Músicas”, voltado para a educação musical de crianças e adolescentes da rede pública de ensino. Os alunos que integram a orquestra têm larga experiência em apresentações musicais, em diversos eventos culturais. Em junho de 2010 apresentou-se com o renomeado violoncelista Antonio Meneses, em Belém-PA e novamente no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde interpretou peças de Beethoven e Tchaikovsky. Em julho do mesmo ano apresentou-se sob a regência do maestro alemão Walter Michael Vollhardt. Miguel Campos Neto atua pela quinta temporada como Diretor Artística e regente principal da Chelsea Symphony. Ele também ocupa o cargo de diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro de Paz, em Belém- PA, e regente-assistente da Amazonas Filarmônica, em Manaus.

Silviane Bellato

Nascida em São Paulo, de descendência italiana, estudou canto com Carlos Vial e na Escola Municipal de Música de São Paulo. Em 2003 formou-se no Instituto Superior de Artes do Teatro Colón, de Buenos Aires, onde foi aluna da soprano Mirtha Garbarini e do maestro Reinaldo Censabrlla. Apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo como solista na Missa Lord Nelson, de Haydn e Missa em Sol Menor, de Schubert, entre tantas outras apresentações pelo mundo. Em 2010 cantou no VII Festival Amazonas de Ópera.

Dia 27 de julho (quarta-feira) – 20h00 – Paulo Gazela Blues Band

Renomado gaitista e vocalista campineiro, Paulo Gazela apresenta, ao lado da sua banda, canções clássicas do blues de Chicago das décadas de 40 e 50. O show surpreende o público apresentando um blues com várias facetas, derrubando aquela visão estereotipada do ritmo. Em seu primeiro disco, o recém laçado “Singing Good Ol’Songs With Good Ol’Friends,” Paulo Gazela reuniu uma banda formada por experts em blues para compor dez canções homenageando o estilo. O resultado é uma viagem musical que apresenta ao ouvinte as variedades e riquezas desta cultura musical.

Dia 28 de julho (quinta-feira) – 20h00 – Orquestra Jazz Sinfônica de São João da Boa Vista

Criada em março de 2010, esta orquestra aproveitou os talentos e a tradição musical da cidade de São João da Boa Vista, cidade que já gerou artistas consagrados. Sob a regência do maestro Agenor Ribeiro Netto, também maestro da Orquestra Sinfônica de Poços de Caldas, onde criou o evento Sinfonia das Águas e diretor artístico do festival Viola de Todos os Cantos, contando com o auxílio do maestro-adjunto J. Lobo. Composta por 68 músicos, é considerada uma “orquestra do século XXI” pelo repertório atualizado, que vai do erudito de Mozart ao rock dos Rolling Stones. Transita por temas de filmes como O Vento Levou e grandes composições de John Willians para Tubarão, Guerra nas Estrelas, Superman, entre outros. Passa por grandes compositores eruditos e populares como Franz Liszt, Richard Strauss e Adoniram Barbosa. Esta mistura de tempos, temas e estilos dão às suas apresentações um toque incomum e surpresas acontecem a cada música que se segue.

Dia 29 de julho (sexta-feira) – 20h00 – Grupo Cataia

Paulistas de origem, o grupo faz – da pluralidade da terra da garoa e das influências trazidas de todos os cantos do país – suas bases sonoras. Assumem de vez o caráter tupiniquim das várias faces da nova música popular brasileira sem a pretensão de reinventar a roda. Vão de Norte a Sul num único show. Há oito anos na estrada, o Grupo Cataia embarca em uma nova fase, guiada pela mistura de gêneros, reforçada em seu segundo disco, reunindo composições originais, versões rearranjadas e uma série de influências que vão de Hermeto Pascoal a Led Zeppelin. Um mosaico musical que alia côco, maracatu, baião, caipira, ciranda e afro a uma liga roqueira, pesada. Com instrumentos, flauta, violão, guitarra, cavaquinho, baixo, djembê, congas, pandeiros, caixas, zabumba, sanfona, viola e muito carisma.

Dia 30 de julho (sábado) – 20h00 – Coral da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo)

O Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo é uma referência em música vocal no Brasil. Nas apresentações junto à Osesp, em grandes obras do repertório coral-sinfônico ou em concertos na Sala São Paulo e pelo interior do Estado. O grupo aborda diferentes períodos musicais, com ênfase aos séculos XX e XXI e às criações de compositores brasileiros. À frente do grupo, Naomi Munakata imprime personalidade artística em obras consagradas com os réquiens de Verdi e de Mozart. Criado como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo em 1994, passou a se chamar Coro da Osesp em 2001. Em 2009 gravou seu primeiro CD.

Dia 31 de julho (domingo) – 20h00 – Orquestra Capella Bydgostiensis, da Polônia

Sob a regência do maestro brasileiro José Maria Florêncio, a Orquestra Capella Bydgostiensis é considerada uma das principais orquestras de câmara da Polônia, tendo se apresentado nas mais importantes salas de toda a Europa, como Palácio Real de Varsóvia e Filharmonia Narodowa (Varsóvia – Polônia), Conservatório P. Czajkowskiego (Moscou – Rússia), Schauspielhaus (Berlim – Alemanha), Schloss Mirabel (Salzburg – Áustria), Palácio Real (Estocolmo – Suécia), El Escorial (Espanha) e Salão da Rádio Holandesa (Utrecht – Holanda), entre outros. Famosos maestros já comandaram o grupo, dentre eles: Stanislaw Galonski, Wlodzimierz Szymanski, Karol Teutsch, Daniel Stabrawa e Miroslaw Jacek Blaszczyk. O grupo possui inúmeras gravações para selos da Polônia, Holanda, Espanha e para programas de rádios e TVs europeias. Nascido em Fortaleza, Ceará, José Maria Florêncio naturalizou-se na Polônia, onde desenvolve vasta carreira internacional. Atualmente, além de diretor musical e maestro da Orquestra Capella Bydgodtiensis, é diretor artístico e musical da Ópera Báltica, de Gdansk, e mantém também, em seu calendário, convites para se apresentar à frente de orquestras da Alemanha, Turquia, Rússia, Chile México e Itália.

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