Encontro visa divulgar nova recomendação do Ministério da Saúde para realização da mamografia e fortalecer protocolo de encaminhamento dos casos suspeitos e diagnosticados de câncer de mama aos serviços de referência
A Prefeitura de Vinhedo, através da Secretaria de Saúde, realizou nesta quarta-feira, 29, mais uma ação do Outubro Rosa. A médica ginecologista e mastologista Fernanda Letto ministrou uma aula de atualização para enfermeiros e médicos da rede, a fim de compartilhar novo protocolo de recomendação para realização de mamografia, bem como fluxo de encaminhamento para o serviço de referência dos casos suspeitos e confirmados de câncer de mama.
A aula também abordou a orientação sobre fatores de risco e o papel da equipe da Saúde na prevenção das doenças com o estímulo de um estilo de vida saudável, com prática de atividade física e alimentação saudável, entre outros.
O Ministério da Saúde anunciou em setembro uma atualização importante em sua diretriz de rastreamento do câncer de mama. A partir de agora, mulheres a partir dos 40 anos poderão realizar a mamografia, mesmo sem sinais ou sintomas, desde que haja interesse da paciente e indicação do profissional de saúde.
Até então, o rastreamento pelo MS era recomendado de forma sistemática apenas para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Com a mudança, amplia-se a possibilidade de rastreamento e diagnóstico precoce em uma faixa etária que já responde por aproximadamente 23% dos casos de câncer de mama no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).
Outubro Rosa
O evento integra as ações do Outubro Rosa, campanha internacional de conscientização que visa informar e sensibilizar a população sobre o câncer de mama. O movimento também busca ampliar o acesso a serviços de diagnóstico e tratamento, fundamentais para a redução da mortalidade.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta o câncer de mama como a principal causa de morte por neoplasias entre as mulheres no Brasil. Segundo dados de 2022, a taxa de mortalidade ajustada por idade foi de 11,84 óbitos por 100 mil mulheres em 2020, sendo as maiores taxas registradas nas regiões Sudeste e Sul.