Pais devem levar os filhos menores de 5 anos à UBS mais próxima para receber a imunização
A Prefeitura de Vinhedo, através da Secretaria de Saúde, prorrogou até o dia 12 de dezembro a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo, seguindo orientação do Ministério da Saúde (MS). O objetivo da prorrogação é o cumprimento da meta de vacinar 95% do público-alvo composto por crianças menores de cinco anos.
O secretário de Saúde José Luis Bernegossi reforça que os pais que têm filhos menores de cinco anos devem levá-los à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa ao longo desta ou da próxima semana. “”Ninguém deve deixar o filho sem vacinar, mesmo que tenha participado das campanhas nos anos anteriores”, diz.
De acordo com a Diretora da Vigilância em Saúde, Cinthya Andrade Soares, até esta segunda-feira, 1/12, foram imunizadas 2.358 crianças contra a poliomielite e 2.394 contra o sarampo. “Em relação à pólio, alcançamos 63% da meta estipulada pelo MS, e contra o sarampo batemos 72%”, afirma.
Segundo o prefeito Jaime Cruz, os pais devem atender ao chamado da Secretaria de Saúde e garantir que seus filhos fiquem protegidos contra estas doenças que, embora não tenham novos registros no Brasil, são graves.
Saiba mais sobre as doenças:
Poliomelite
É uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é através da vacinação. Na maioria dos casos, a criança adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. Embora, atualmente, o Brasil esteja livre da paralisia infantil, é fundamental a continuidade das campanhas de vacinação, para evitar a reintrodução do vírus no país. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países registraram casos de poliomielite em 2013 e 2014, sendo que três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).
Sarampo
É uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina. Os últimos registros de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados ou relacionados à importação, com concentração nos estados de Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença, de acordo com a OMS. Cabe ressaltar que, com o fluxo de turismo e comércio entre os países, o risco de importação do vírus é maior, por isso a importância da imunização.
Fonte: Ministério da Saúde