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26
26 SET 2011
Vida dos monges de Myanmar é o tema da exposição fotográfica que começa sábado (dia 1o) em Vinhedo
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A mostra “Myanmar: Vozes que escutam caladas", do paulistano Zare Ferragi, com fotos da sua viagem a Myanmar é o tema da exposição que estréia no próximo domingo (1º) no memorial do Imigrante de Vinhedo, no portal de entrada da cidade, com entrada gratuita. A exposição é uma iniciativa da Prefeitura de Vinhedo, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, e vai até o dia 20 de novembro.

O foco dessa exposição, composta por 26 fotografias, orbita em torno da vida de monges budistas, com cenas de Myanmar e seu povo, feitas em março de 2007. “Eu senti que a religião tem uma função importante na vida diária da sociedade. Os monges estão em uma posição de aprendizado e ensino, estudando muito e ajudando aos outros. Eles são as vozes que escutam caladas. São monges que acreditam nos fundamentos da democracia e têm consciência de seu papel ativo em exigir um governo melhor”, disse.

Zare Ferragi foi professor de Inglês voluntário em uma escola de línguas, na cidade de Mandalay, no centro de Myanmar, país situado no sul da Ásia, e também conhecido como Birmânia. Esse contato amigável permitiu a Zare visitar alguns monastérios e conversar com muitos monges.

Zare relata que é nítido o descontentamento da população local, onde os civis são proibidos de se expressarem, e têm medo. O governo militar usa muita propaganda e forte repressão. Os jornais são censurados, e precisam passar uma impressão de que tudo está bem. O espancamento e assassinato de monges nos últimos meses de 2007 provaram que os generais não vão medir esforços para conseguirem se manter no poder. Por outro lado, os monges têm muitas questões e curiosidades sobre o “mundo lá de fora”, incluindo o Brasil. Eles querem saber sobre nosso estilo de vida, nossos sonhos e nossas esperanças. “Em São Paulo, onde vivo atualmente tento imaginar como esse aprendizado poderia ser aplicado”, afirma Zare.

As fotos tentam trazer uma visão mais clara e conscientizadora sobre os problemas que se passam na ditadura sanguinolenta de Myanmar. “Espero que o visitante da Exposição tenha um encontro prazeroso com minhas imagens e reflita sobre como podemos fazer algo por aquele país. Caso alguém tenha interesse em comprar minhas imagens, parte da renda será doada a uma ONG que distribui serviços médicos à população de Myanmar.

O autor



Zare Ferragi, paulistano, nascido em 1980, passou a infância no pantanal sul-mato-grossense, no interior de Rondônia, e nas capitais Brasília e Lima (Peru). Completou seus estudos em diversos países, cursando Administração Pública na Fundação Getulio Vargas e Turismo na USP. Concluiu estudos no México, em Cuba, na Estônia e nos Estados Unidos, onde se especializou em políticas públicas pela Universidade do Texas. Em 2006 mudou-se para o Japão, onde concluiu mestrado e doutorado pela International Christian University (ICU), em Administração Pública, com foco em Segurança Pública, e cursou Estudos da Paz e Resolução de Conflitos na Universidade da ONU, sediada em Tóquio. Desenvolveu o gosto pela fotografia ao longo de suas viagens pelo continente asiático – Coréia do Sul, Tailândia, Cambodia, Myanmar, China, Taiwan, Uzbequistão e Filipinas. Fez um curso de foto-jornalismo no International Press Shinbum, fotografa por conta própria e mantém projetos pessoais, com foco documental e artístico. Compartilha a visão de que uma simples fotografia pode mudar o curso de uma nação. Atualmente reside em São Paulo, onde leciona Relações Internacionais na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e investiga temas relacionados a policiamento comunitário, participação cidadã e governo local, relacionados ao seu doutorado

Serviço



Exposição: “Myanmar: Vozes que escutam caladas”

Fotógrafo: Zare Ferragi

Período: de 1º de outubro a 20 de novembro

Local: Memorial do Imigrante de Vinhedo, no

portal de entrada da cidade

Entrada: gratuita

Horários de visita: de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.

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