Um dos maiores problemas ambientais dos nossos dias é a enorme quantidade de resíduos que todos nós produzimos. Pensando nisso, o professor Alberto Rossano da E.M. Prof. André Franco Montoro, implantou junto com seus alunos um projeto piloto de compostagem conhecida como compostagem doméstica.
“Um projeto de compostagem na escola é uma ótima forma de mostrar aos alunos, na prática, uma maneira simples e eficaz de diminuir a grande quantidade de lixo que geramos diariamente, cujo objetivo é apresentar conceitos básicos a respeito da compostagem natural no intuito de incentivar o melhor aproveitamento de partes significativas dos resíduos sólidos gerados na escola” – explica o prefeito Jaime Cruz.
A compostagem é um processo que permite, não só reduzir a quantidade de resíduos que, de outra forma, seriam depositados em um aterro sanitário, mas, também produzir o composto, em um fertilizante natural, que poderá ser utilizado como adubo.
A compostagem doméstica é aquela em que o processo é feito em pequena escala, dentro de caixas chamadas composteiras, formadas por três caixas empilhadas. Duas delas, de cima para baixo, recebem o nome de caixas biodigestoras, nelas ocorrem o processo de decomposição da matéria orgânica (ação dos micro-organismos) e a caixa de baixo, a que possui uma torneirinha, recebe o nome de caixa coletora, que recebe um líquido escuro e malcheiroso chamado chorume o qual é produzido durante a decomposição.
Outra forma de se fazer a compostagem é montando pilhas ou leiras. A montagem da leira é feita alternando-se os diferentes tipos de resíduos com plantas secas em camadas com a espessura de 20 cm. Devendo-se irrigar sempre.
“A compostagem no meio ambiente nos beneficia em vários aspectos como a redução na emissão de gás metano (causador do efeito estufa), redução de queimadas, substituição do uso de adubos químicos no meio ambiente, redução na quantidade de resíduos em aterros sanitários, retorno da matéria orgânica de forma útil e redução na quantidade de resíduos transportados para aterros e e também na emissão de combustíveis no ambiente’ – explica o secretário de Meio Ambiente, Juliano Ferragutti.