Pelo segundo ano consecutivo município promove a atividade, de iniciativa da EPTV, como forma de prevenir as doenças transmitidas pelo mosquito: dengue, zika, chicungunya e febre amarela urbana
Os moradores de Vinhedo tiveram a oportunidade de receber orientações importantes sobre a maneira correta de eliminar focos do Aedes aegypti, durante o 2º Mutirão Regional realizado no último sábado, dia 18, pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, na Capela e no Centro da cidade.
O secretário de Saúde, Alexandre Viola, coordenou o trabalho dos oficiais de zoonoses, que distribuíram na Praça Sant´Ana e no Terminal Rodoviário da Capela folhetos informativos, como objetivo de alertar a população sobre as principais formas de precauções das doenças transmitidas pelo mosquito: dengue, zika, chicungunya e febre amarela urbana.
O foco principal foi orientar os moradores da cidade em relação às medidas simples para eliminação de criadouros encontrados dentro das casas, como é o caso das bromélias e vasinhos de planta. “Foi uma ação muito produtiva, onde nossos oficinais de zoonoses explicavam à população que apenas com medidas simples, realizadas no dia a dia, podemos eliminar os criadouros do mosquito. A ajuda da população é fundamental neste processo”, disse o secretário de Saúde.
Pelo segundo ano consecutivo a Prefeitura promove a atividade, de iniciativa da EPTV. Na época, uma Blitz educativa foi promovida com auxílio da Guarda Municipal e do grupo de escoteiros.
Ações durante todo o ano
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Vinhedo tem realizado um amplo trabalho preventivo e de busca ativa do mosquito Aedes aegypti em Vinhedo, durante todo o ano. Durante a visita casa a casa, os moradores são orientados a desenvolverem, no dia a dia, medidas simples que possam contribuir para eliminação dos criadouros do mosquito. Também é feito a busca ativa, com a coleta de larvas e, posteriormente, análise em laboratório.
As visitas em residências e estabelecimentos comerciais são feitas rotineiramente pelos oficiais de zoonoses, pelo menos uma vez ao ano. As visitas são ampliadas nos locais onde focos do mosquito já foram encontrados.
Já as operações de bloqueio de foco são desencadeadas a partir da notificação de suspeita ou confirmação de um caso de dengue. São visitados todos os domicílios localizados no raio de 500 metros da propriedade do indivíduo suspeito, além de reforçar as informações junto à população.
Pontos considerados estratégicos, como cemitério, borracharias e ferros-velhos, pela grande quantidade de água acumulada e possíveis criadouros, recebem visitas a cada 15 dias dos oficiais de zoonoses.
Também são feitas visitas em imóveis considerados especiais, como empresas e alguns prédios públicos.
Plano Municipal de Vigilância e Controle às Arboviroses
Vinhedo é um dos poucos municípios do Estado de São Paulo que já tem elaborado para 2017 um plano específico para combate e controlar às arboviroses urbanas.
Além de potencializar as ações de combate à doença, o Plano Municipal de Vigilância, Controle e Combate às Arboviroses traz dados sobre a característica do município e a situação da doença registrada em 2016, projetando ações preventivas para 2017. Apresenta instruções sobre as doenças, características de Vinhedo, fluxograma para classificação de risco de acordo com a incidência, controle de vetores, entre outras questões.
Por meio do Decreto nº 77, a Prefeitura também instituiu no ano passado o Estado de Alerta e Combate à Dengue, regulamentando os procedimentos de Vigilância em Saúde (sanitária, epidemiológica e zoonoses), visando o combate à dengue.
O decreto autoriza a execução de medidas emergenciais, entre elas a entrada de funcionários municipais em propriedades particulares para limpeza e combate ao foco da doença, com posterior cobrança ao proprietário que deixou de cumprir a sua obrigação de manter o local limpo.
Também no ano passado, por meio do Decreto nº31, foi criado o Comitê Municipal Intersetorial de Vigilância e Controle da Dengue de Vinhedo. Instituído em caráter permanente, o Comitê tem a missão de acompanhar e estabelecer estratégias de ações voltadas à prevenção e controle da dengue e outras arboviroses.
Em 2016 foram confirmados 45 casos de dengue e não ocorreram registros de zika, chikungunya e febre amarela. Já em 2017 não há casos confirmado destas doenças na cidade.