A Prefeitura de Vinhedo, por meio da Secretaria de Saúde, promove a partir desta quarta-feira, dia 28, até 7 de dezembro, a 11ª edição da Campanha Fique Sabendo. No período, serão oferecidos testes rápidos para detecção de HIV, Sífilis e Hepatite B e C. A ação integra Dezembro Vermelho, mês de conscientização e combate à Aids.
“A população não deve, de forma alguma, deixar de se prevenir contra essas doenças, mas a testagem rápida é de suma importância para que aqueles que tenham sido acometidos comecem o tratamento o mais rápido possível, evitando as complicações que possam surgir”, destacou o prefeito Jaime Cruz.
No caso do HIV, a testagem é a porta de entrada de cuidado contínuo de prevenção, diagnóstico, vinculação, tratamento, retenção e supressão viral do HIV. E, no caso da sífilis, a testagem oportuniza o diagnóstico e tratamento de uma doença muitas vezes silenciosa.
No período da campanha, nas Unidades Básicas de Saúde, os testes estarão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h30; no Pronto Atendimento da Capela, no dia 29 de novembro, das 8h às 16h; e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), dia 5 de dezembro, das 8h às 16h.
Objetivos
Em 2014, o Departamento Nacional de IST/Aids e Hepatites Virais assumiu frente à comunidade internacional o desafio proposto pela Unaids de atingir até 2020 a meta 90/90/90, ou seja, pretende-se que até 2020: 90% de todas as pessoas portadoras do HIV saibam que têm o vírus; 90% destas com a infecção pelo HIV diagnosticadas recebam terapia antirretroviral ininterruptamente; e que 90% de todas em tratamento com antirretrovirais tenham suprimido a carga viral, levando-a a níveis indetectáveis.
Recentemente, uma nova meta foi acrescida com objetivo de alcançar zero discriminação. Nestes 10 anos de experiência, muitos foram os avanços, mas ainda é preciso avançar mais para que os testes cheguem às pessoas mais expostas, com garantia de sigilo, confiança, qualidade no processo diagnóstico, vinculação à referência e acesso oportuno ao tratamento.
Promover o acesso ao teste, ampliar o número de pessoas que conheçam seu status sorológico, vincular o portador do HIV à referência e ofertar o tratamento imediatamente após o diagnóstico faz parte desse trabalho.
