No auge da pandemia, Estado tinha 93 leitos de UTI na região e hoje dispõe de 30 leitos no Hospital de Clínicas da Unicamp
Prefeitos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) exigem que o Estado amplie a oferta de leitos de UTI para atendimento de pacientes graves com covid-19. Na manhã de terça-feira, 23, representantes das 20 cidades aprovaram documento, que será enviado ao governador João Doria, pedindo a ampliação de leitos na Unicamp e no Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
Os prefeitos temem que o avanço da pandemia e o aumento dos casos graves possam levar a região ao colapso no atendimento aos doentes. No auge da pandemia, o Estado tinha 93 leitos de UTI na região e hoje dispõe de 30 leitos de UTI no Hospital de Clínicas da Unicamp, um terço da estrutura anterior.
“Em Vinhedo temos a oportunidade de transformar leito da enfermaria em UTI-Covid, já que temos estrutura necessária e respiradores. Mas é de fundamental importância que o Estado amplie os leitos regionais para que toda a população da RMC possa ser atendida”, explicou o prefeito de Vinhedo, Dario Pacheco.
O AME, que foi referência para pacientes com Covid-19, teve seu atendimento reprogramado em setembro e retomou sua função tradicional, que é oferecer consultas, exames e procedimentos de menor complexidade, mediante agendamento. Prefeitos querem que o Estado inclua o ambulatório como referência para Covid na região.
Vinhedo
Vinhedo tem hoje oito leitos de UTI para pacientes de covid-19 em isolamento e dispõe de 29 respiradores, sendo 17 na Santa Casa, que pode disponibilizar leitos emergenciais caso seja necessário.