Represa não pode ser desassoreada sem esses estudos porque pode ter sua água vazada ou contaminada por materiais tóxicos do lodo
A Prefeitura de Vinhedo e a Sanebavi aguardam a conclusão de estudos de uma empresa especializada para realizar o desassoreamento da Represa 1. A represa não pode ser desassoreada sem esses estudos porque pode ter sua água vazada ou contaminada por materiais tóxicos do lodo que fica no fundo. O desassoreamento somente pode ser realizado após o estudo de batimetria, que é a topografia do fundo da represa, e da sondagem, que vai definir a altura do lodo e da areia que podem ser removidos.
“Estamos trabalhando desde o início do ano para ampliarmos a oferta de água no nosso município. A contratação da empresa para termos os estudos e podermos realizar o desassoreamento da represa é uma das muitas ações que estamos adotando para melhorar o abastecimento da nossa cidade e deixarmos Vinhedo planejada e preparada para o futuro”, disse o prefeito Dario Pacheco.
O superintendente da Sanebavi, Jaderson Spina, explicou que os estudos são fundamentais para a realização dos trabalhos. “Se tirarmos areia e lodo demais, podemos perder a represa por causa de vazamentos. Outro risco é mexermos em lodo que pode conter materiais poluentes e que podem contaminar toda a água, inviabilizando seu uso para consumo”, disse.
Spina explicou que desde o início do ano vêm sendo feitas limpezas superficiais e desassoreamento da caixa de areia. “Estamos fazendo essa manutenção regularmente, fizemos há dois meses e vamos fazer novamente até o fim do mês”, disse. Ele comentou que a Prefeitura também está realizando estudos para conter uma erosão dentro da Fazenda Cachoeira, o que vai contribuir muito para evitar o assoreamento da represa.
“Sem conter essa erosão, criada por causa de uma drenagem urbana errada feita no passado, o problema continua. Estamos realizando ações planejadas para que tenham resultado efetivo e duradouro. Estamos fazendo planejamentos, projetos e executando esses projetos com responsabilidade”, afirmou Spina. Ele lembrou que a batimetria deve ser feita a cada três anos, mas a última realizada na represa é de 2014.