A Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras, deu início à obra de construção do muro de arrimo para contenção de talude nas casas embargadas em março deste ano por risco de desabamento em razão de construções irregulares. Os imóveis estão localizados na Rua Ângela Fagnani Guaiume e na Rua Tercílio Geraldino, no bairro Vida Nova III, região da Capela.
O prefeito Jaime Cruz acompanhou o início dos trabalhos na manhã desta quarta-feira, dia 12, acompanhado do secretário de Obras, Augusto Braccialli e do secretário de Governo, Eliazar Ceccon.
No local, é feita a limpeza da área para, na sequência, ser iniciada a perfuração de estacas de sustentação para instalação dos blocos de concreto que formarão o muro de contenção, próximo das casas que foram embargadas. O muro terá 4 metros de altura e 24 metros de largura (96 metros quadrados).
“Faço questão de acompanhar esta obra e verificar a segurança com que está sendo feita para que em breve as famílias possam voltar às suas casas”, declarou o prefeito Jaime Cruz.
Após a conclusão da obra, a Defesa Civil Municipal irá acionar a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (que pertence à Secretaria do Estado da Casa Militar) para que técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas vistoriem a área, juntamente com representantes da Prefeitura, para certificarem a segurança dos moradores no retorno às suas casas.
Segundo o secretário de Obras, Augusto Braccialli, a obra está prevista para ser finalizada ainda este ano.
No início de março, por conta das chuvas, e agravada pela situação irregular da construção das casas, o Governo do Estado de São Paulo, por meio de inspeção do Instituto Geológico, confirmou o laudo da Defesa Civil de Vinhedo sobre a necessidade de embargo dos imóveis, de modo preventivo, para maior segurança das famílias. O local já era monitorado pela Defesa Civil antes mesmo da situação e os proprietários dos imóveis já haviam sido notificados pela Prefeitura em relação as construções irregulares. Porém, a maior parte das moradias interditadas eram alugadas e ocupadas por locatários, ou seja, provavelmente os proprietários não repassaram estas informações aos locatários. A Prefeitura, então, pensando no bem estar das famílias, desde o início da interdição, vem dando amplo apoio, inclusive em alguns casos, com inclusão de aluguel, após análise da assistência social.