Intervenção no local envolve obras complexas e só poderá ser realizada após um período de estiagem; a interdição não tem relação com o trabalho de recapeamento completo da via, ação que já teve início
Para evitar graves acidentes com motoristas e pedestres, já que havia o risco, inclusive, de soterramentos, a Prefeitura de Vinhedo seguirá com a interdição da Rua João Edueta enquanto permanecerem as fortes chuvas. A via interliga a região da Capela à Rodovia Miguel Melhado Campos. O mal tempo impossibilita também que sejam feitas intervenções no local, já que estão ocorrendo constantes deslizamentos de terra nas encostas.
“Temos uma responsabilidade muito grande. Estamos falando de vidas. Não vamos ser imprudentes de reabrir a via e colocar em risco as pessoas que utilizam aquela via. Estamos fazendo avaliações diárias da situação no local e assim que for possível entraremos com ações emergenciais, mas isso também depende das condições climáticas, pois também pensamos na segurança daqueles que farão esse trabalho”, destacou o prefeito Jaime Cruz.
Conforme reforçou o secretário de Administração, Adriano Corazzari, que responde também por Obras, a interdição na via não tem nenhuma relação com as obras de recapeamento completo, calçadas e acessibilidade que estão sendo feitas na via, mas sim função das fortes chuvas que atingem Vinhedo há algumas semanas, que estão fragilizando o solo em uma encosta à margem da via, provocando o deslizamento de terra em diversos pontos, inclusive com algumas pedras rolando.
A ideia é fazer no local um muro de arrimo, a recomposição do talude, implantação de vegetação por sistema de hidrossemeadura e sistema de drenagem, ou seja, é uma obra complexa. Mas as chuvas dificultam, inclusive, a conclusão do plano de ação, uma vez que o acesso à encosta está restrito por conta dos deslizamentos.
A interdição da via, importante destacar, é baseada em parecer da Defesa Civil, em conjunto com engenheiros da Secretaria de Obras. Além disso, o prefeito Jaime Cruz, que permanentemente tem acompanhado a situação, já solicitou ao Estado uma avaliação também por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), órgão do Governo do Estado.