A redução frequente nos índices de mortalidade infantil em Vinhedo foi um dos critérios analisados pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH – e colocar a cidade na 13ª colocação com a melhor em qualidade de vida entre os 5.565 municípios brasileiros. Devido às ações desenvolvidas pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, a cidade já apresenta uma redução ainda maior, de acordo com o último levantamento realizado em 2011.
Segundo dados que constam no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil – 2013, a mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de 1 ano) em Vinhedo reduziu 27%, passando de 15,1 por mil nascidos vivos em 2000 para 10,9 por mil nascidos vivos em 2010. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado de São Paulo e do país eram, respectivamente, 13,9 e 16,7 por mil nascidos vivos. Segundo os objetivos de desenvolvimento do milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015 em todos os municípios brasileiros.
De acordo com estudo divulgado no ano passado pela Fundação Seade – Sistema Estadual de Análise de Dados, com base nas informações colhidas em Vinhedo de 2007 a 2011, a taxa de mortalidade infantil recuou ainda mais, de 10 óbitos infantis por mil nascidos vivos em 2010 para 6,7 em 2011. Devido às ações desenvolvidas pela Prefeitura, Vinhedo registrou, ainda, o segundo menor índice de mortalidade infantil entre todos os 19 municípios da RMC – Região Metropolitana de Campinas.
Para o prefeito Milton Serafim, a redução gradativa do índice de mortalidade infantil em Vinhedo é um objetivo perseguido de forma constante. Os dados mostram que o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Saúde, com programas realizados com gestantes e recém-nascidos, está sendo positivo e foi fundamental para a queda na taxa de mortalidade infantil, como a inauguração do CASM – Centro de Atenção à Saúde da Mulher, que passou a ser referência a pacientes do sexo feminino por oferecer atendimento especializado; ampliação de gestantes no acesso ao pré-natal com a realização de três exames de ultrassom durante a gestação além do ultrassom morfológico que passou a ser oferecido na Rede Municipal de Saúde; contratação de novos profissionais de saúde; trabalho ativo do Comitê de Mortalidade Materno Infantil que investiga a causa e se tinha como ser prevenida a morte de bebês, crianças e mulheres em idade fértil; implantação do ambulatório de recém-nascidos de baixo e alto risco, que realiza constante acompanhamento dos bebês que nasceram com baixo peso, problemas respiratórios ou complicações que podem gerar riscos à sua saúde; além da ampliação do ambulatório pré-natal de média complexidade.
“A ampliação nos últimos anos nos serviços de atenção básica, na melhoria dos cuidados da assistência às mães e aos bebês no pré-natal, no parto e nos primeiros momentos após o parto, foi decisiva para a redução da mortalidade infantil em Vinhedo”, disse a secretária de Saúde, Nadia Capovilla.
IDH-M
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o progresso de uma nação a partir de três dimensões: renda, saúde e educação, a cada 10 anos.
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Em Vinhedo, a expecitativa de vida ao nascer aumentou 5,9 anos nas últimas duas décadas, passando de 71,8 anos em 1991 para 74,7 anos em 2000, e para 77,7 anos em 2010, apresentando a melhor taxa da RMC – Região Metropolitana de Campinas. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,7 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Longevidade e Mortalidade – Vinhedo – SP | |||
1991 | 2000 | 2010 | |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 71,8 | 74,7 | 77,7 |
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 18,7 | 15,1 | 10,9 |